quinta-feira, 31 de maio de 2012

A aparência não é tudo. Use sua personalidade na sedução.


Quem você é por dentro também conta e pode até mudar a maneira que os outros te enxergam por fora
Quando as pessoas tentam se tornar atraentes e sedutoras elas normalmente concentram toda a atenção na aparência. Algumas ficam até apreensivas de que não vão encontrar ninguém se não perderem peso, se não usarem a roupa certa ou algo do tipo. Mas será que seu futuro parceiro é tão superficial assim? A boa notícia é que não, não é. 

Se você acha que não está tão bela como deveria, não se desespere nem fique obcecada. E quem está com tudo em cima também deve prestar atenção no que vou dizer a seguir.

É claro que a beleza tem um papel muito importante no Jogo da Conquista. Não existem fórmulas mágicas para nenhum patinho feio fazer o Brad Pitt se apaixonar da noite para o dia. Entretanto, a maioria das pessoas não sabe o seguinte: elas podem e devem usar a personalidade para turbinar o poder da atração física. Quem você é por dentro também conta e pode até mudar a maneira que os outros te enxergam por fora.

Para começar, a beleza é algo subjetivo. Ela está nos olhos de quem vê. Além disso, esse “olhar subjetivo” da beleza física é facilmente influenciável pela individualidade de cada um. Então, se você deseja ficar um pouco mais atraente, se torne uma pretendente com de caráter valioso e use isso a seu favor.

Faça uma profunda avaliação interna da imagem que você transmite para os outros. Será que melhorar a personalidade não seria melhor do que diminuir um número do seu manequim? Tente ser mais positiva, aberta a novas experiências e disposta ao que te oferecerem.

Depois disso, tenha paciência. A primeira impressão das pessoas ainda é influenciada pelos traços físicos mais do que qualquer outra coisa. Os outros precisam de certo tempo para que sua personalidade influencie seus pensamentos.

Deixe que seu parceiro em potencial te conheça sem nenhuma pressão e com conversas leves. Depois, tente aumentar o clima de romance utilizando, por exemplo, o toque.  

Para terminar, lembre-se de continuar positiva. Usar a influência da personalidade é algo que precisa ser mantido ao longo do tempo. Se a sua personalidade não seduzir, sua aparência poderá ficar sem graça para o pretendente. Então, seja sempre positiva e segura.

Segundo o especialista em sedução David DeAngelo “A atração não é uma escolha”. E usar suas qualidades como pessoa é fundamental na sedução. Repito: não quero dizer que a beleza não é de extrema importância para gerar atração, mas sim que a maioria das pessoas se esquecem de ir além disso utilizando os traços de sua personalidade. 

Até mais!

Fonte:Delas

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Imediatismo pode atrapalhar sucesso profissional da Geração Y


De acordo com estudo da USP, lidar com esses jovens profissionais que querem subir rapidamente na carreira é um desafio para as empresas

Nascida do início da década de 1980 até meados de 1990, a Geração Y está tomando o mercado de trabalho brasileiro. Esses jovens são tidos como individualistas, imediatistas e ambiciosos. Um estudo da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da USP aponta que, para as empresas, o grande desafio é aproveitar características como a rápida adaptação a mudanças e o questionamento constante aos gestores. Ao mesmo tempo, a Geração Y precisa lidar com a ansiedade excessiva em ascender na carreira e ganhar altos salários.

Para sua pesquisa de mestrado, o administrador André Laizo dos Santos entrevistou profissionais de recursos humanos (RH) e gestores de 12 empresas de setores variados, entre elas multinacionais conhecidas.

Como quebrar maus-hábitos
A conclusão foi que não basta a companhia estar alinhada com os valores da Geração Y. Para lidar bem com os jovens profissionais, o RH precisa estar preparado com ferramentas e programas estruturados para apoiar os gestores na condução dos jovens profissionais, considerados arredios a regras, procedimentos e hierarquias.
Por exemplo, com estrutura definida de cargos e salários, plano de carreira, avaliação de desempenho e avaliação de competências com retorno de informações. Estratégias como essas ajudam a aproveitar pontos positivos da geração, como saber focar-se no resultado e ter compromisso com entregas, dinamismo e interesse em colocar ideias e participar das decisões. Quando mal gerenciadas, as mesmas características levam a trabalhos desenvolvidos de modo superficial, que podem deixar clientes insatisfeitos.
E não adianta tentar enganar a Geração Y com falsas promessas para a carreira. Quando elas não se se concretizam, os profissionais logo optam por sair da organização.

Sem ritos de passagem
“Essa geração cresceu num contexto de muita competitividade. Desde pequenos, foram treinados para serem os melhores. Fizeram cursos de língua, intercâmbio e ingressaram em boas faculdades”, diz Santos, que é graduado em administração de empresas e foi orientado pela professora Marisa Pereira Eboli.

Essa alta qualificação, assim como a facilidade em obter informações pela tecnologia, é requerida pelas organizações, hoje inseridas num contexto que exige estruturas mais complexas. Mas pode reverter-se em arrogância dos profissionais, que passam a se achar essenciais para o empregador e pressionam demais por desafios mais avançados, promoções e salários.
“A ansiedade em ganhar autonomia e receber bons salários é fruto do estilo de vida com regalias durante a adolescência e, em alguns casos, também na infância. É diferente das gerações anteriores, que tiveram mais trabalho para obter o básico”, diz Santos. A garantia recebida da família faz com que a Geração Y tenha menos pressa em cumprir os ritos de passagem, como entrar no mercado de trabalho e constituir família. Com menos responsabilidades, não precisam ter tanto compromisso com as organizações.

Para os entrevistados da pesquisa, a característica mais relacionada à Geração Y é o individualismo. “Eles fazem as escolhas com base no que é melhor para eles. Se precisarem sair da organização, saem. A relação é como a de um casamento: quando não está bom para os dois lados, termina”, aponta um profissional de RH.
Alguns afirmaram que as outras gerações também eram ansiosas e buscavam alinhar necessidades pessoais e organizacionais. No entanto, a Geração Y é a que mais expressa suas angústias e reage para resolvê-las. Também demonstra autonomia na hora de perseguir os objetivos. Com uma ressalva: esperam que o gestor aponte aonde devem chegar e, a partir daí, preferem caminhar até lá por conta própria.